quinta-feira, 24 de junho de 2010

Tecnologia e Informação também tem diversão

Festinha de final de semestre - Turma de Marketing Digital - Professor Rafael Comin

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Microsoft diz que Google equivocou-se e afirma que Windows é seguro



A Google divulgou de forma retumbante que tinha decidido proibir que seus funcionários trabalhassem com Windows tanto em seus notebooks como nos desktops. A empresa alegou que a medida seria por puras questões de segurança como consequência direta dos ataques que sofreu na China e que finalmente se traduziram na saída -parcialmente- do país.



Depois de ficar sabendo disso era de supor que a Microsoft não demoraria em responder e foi o que aconteceu. O encarregado da tarefa foi Brandon LeBlanc, gerente de comunicações de Microsoft, via post no blog oficial do Windows. Ele listou todas as melhorias de segurança que foram introduzidas no Windows 7 para deixar claro que é um SO seguro, ou ao menos tão seguro como Linux ou Mac OS X, e criticou um pouco o Google comentando que há alguns meses a Universidade de Yale teve grandes problemas de segurança causados pelo Gmail e outros aplicativos Google.


Pessoalmente esperava, assim como todos, a contestação da Microsoft já que a cirúrgica e deliberada decisão da Google foi um golpe para a reputação do Windows em relação a segurança. O que me parece é que o Google aproveitou o episódio na China para escolher um bode expiatório na figura de um concorrente, no caso a Microsoft. Segundo pesquisas realizadas pela McAfee sobre o ataque sofrido pelo Google na China, o problema não resultou de um bug no IE senão de "importantes doses de engenharia social" proporcionadas pelo próprio Google. Assim, se o Google em vez de Windows tivesse tido qualquer outro SO é certo que o ataque tivesse terminado da mesma forma.


Além de quê ainda continuo com sem entender o que leva uma empresa a criar copiar um SO (Chrome OS) e recomendar que os usuários adotem-no, mas não adotá-lo nas suas próprias instalações.

Globo proibe empregados de usarem redes sociais

Em pleno século XXI a Globo impôs censura a seus empregados. A emissora publicou um comunicado em seus corredores que dizia que seus funcionários não poderiam mais utilizar redes sociais como Facebook, Twitter e Orkut. Assim, a TV pretende preservar seus princípios e valores com a exploração indevida exploração de conteúdo por terceiros.


Dois atores manifestaram-se sobre o assunto, os atores Bruno Gagliasso e Fernanda Paes Leme:


“Amo o que faço: arte!!! Sou contra qualquer tipo de censura”, postou Gagliasso em seu Twitter. Fernanda Paes Leme disse que continuará usando o microblog: “Não existe Arte sem liberdade de expressão”! Blog, twitter ajudam o público a conhecer o artista por trás do personagem… eu vou continuar por AQUI”!”


No comunicado, está proibida ainda “a divulgação ou comentários sobre temas direta ou indiretamente relacionados às atividades ligadas à emissora, ao mercado de mídia ou qualquer outra informação e conteúdo obtidos em razão do relacionamento com a Globo”.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Google proíbe seus empregados de usarem o Windows

A maior empresa de internet da atualidade assumiu abertamente que está deixando de usar o sistema operacional da Microsoft nos seus computadores por questões de segurança.




A causa estaria relacionada aos problemas de segurança, e parece que esta mudança começou a ser implementada em Janeiro último, logo após que sua versão Chinesa fosse hackeada. Mas me parece que a verdadeira causa é mesmo depreciar o produto do concorrente.


A empresa determinou que seus mais de 10.000 empregados migrem para o Mac ou Linux, segundo sua escolha, e muito poucos seguirão usando o Windows em função de aplicativos ainda não existentes nos outros SOs.


O que eu acho deveras estranho é que não mudem todos para o Chrome OS. Será que este SO ainda não está pronto ou não é o suficientemente bom ou potente para seus trabalhadores? Nesse último caso, como querem que confiemos em um sistema operacional que nem seus criadores utilizam?


Desde que um ataque ao Google originado na China trouxe dores de cabeça muito fortes aos engenheiros da empresa, a palavra “segurança” passou de ideal e virou ordem naquele prédio no Vale do Silício, nos Estados Unidos. Como solução imediata, foi decidido que o Windows seria o “sistema proibido” dentro das instalações Google. Tudo isso para intensificar a segurança.


Entretanto, o Chrome OS ainda não foi finalizado para que as máquinas tenham seus sistemas operacionais trocados por alguma “prata da casa”. Por isso, a direção do Google concordou em manter apenas o mínimo necessário de computadores com o Windows funcionando. Todos os outros devem mudar para os sistemas OS X ou Linux.


O clima de desconfiança com o Windows dentro do Google é tão grande, que é preciso ter autorização de pessoas do alto escalão da empresa para poder usar esse sistema operacional. O plano, a longo prazo, é instituir ferramentas produzidas pelo próprio Google. Por isso tudo o que já foi produzido para “a Nuvem” também é usado por lá.


Coloque-se no lugar de um dos engenheiros do Google e participe da enquete aqui no blog.
O que você pensa sobre essa decisão da maior empresa de internet do mundo? Vote na enquete abaixo e faça sua opinião ser ouvida nos comentários!


Veja o que a MICROSOFT diz sobre isto. Clique aqui.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Educação Digital

Sentar-se mudo diante de um professor não funciona mais


Se alguém, congelado há 300 anos, acordasse hoje e observasse as profissões – um médico numa sala de cirurgia, um piloto na cabine de um jato, um engenheiro projetando um automóvel com sistema de CAD – certamente ficaria maravilhado ao ver como as tecnologias transformaram o trabalho. Mas se a mesma pessoa entrasse numa sala de aula na universidade, não teria dúvida de que algumas coisas não mudaram.

O ensino no velho estilo, com o professor de pé em frente a um grupo de estudantes, ainda permanece ativo e muitas universidades. Trata-se de um modelo de mão única, focado no professor. E o aluno fica isolado no processo de aprendizagem. No entanto, os estudantes que cresceram num mundo digital interativo aprendem de forma diferente. Eles querem uma conversa animada, não uma palestra. Querem uma educação interativa, não um ensino baseado em difusão. Esses estudantes apresenta novas demandas às universidades e estas não podem ignorá-las.

No modelo industrial de produção de estudantes em massa, o mestre é o transmissor. Um sistema de difusão corresponde àquele que transmite informação do emissor para o receptor, em sentido púnico e linear. Certo, esse sistema é aperfeiçoado em algumas disciplinas, mediante ensaios, laboratórios e seminários. E muitos professores trabalham para ir além, mas em geral o modelo permanece dominante. O modelo de difusão pode ter sido adequado para os que nasceram nos anos 40 e 50, cresceram em modo de difusão, vendo TV, e recebendo difusão de pais para filhos, de professor para alunos, de políticos para cidadãos, e ainda de patrões para empregados. No entanto, os jovens da era digital estão abandonados a televisão de mão única para abraçar a comunicação interativa e mais estimulante que encontram na internet. A TV está se tornando uma mídia de fundo, parenta da musica para elevadores. Sentar-se mudo diante da TV – ou de um professor – não funciona para a geração atual. Os jovens aprendem de um modo diferente, não seqüencial, interativo, assíncrono, multitarefa e colaborativo.

As mentes da nova geração trabalham de uma forma que as tornará aptas a enfrentar os desafios da idade digital. Eles estão acostumados à multitarefa e aprenderam a manejar o excesso de informação. Portanto, esperam uma conversa de mão dupla. E mais: ter crescido no mundo digital os encoraja a ser questionadores ativos.

Para se manter relevantes, os professores terão de abandonar as aulas tradicionais e começar a ouvir os estudantes, conversar com eles – saindo do modo de difusão para o modo interativo. Depois, devem encorajar os alunos a descobrir por si mesmos e aprender um processo de descoberta e pensamento crítico, em lugar de apenas memorizar o estoque de informações do professor. Mais: eles precisam encorajar os jovens a colaborar entre si e com outros fora da universidade. Por fim, eles devem adaptar o estilo de educação ao estilo de aprendizado individual de seus alunos. (Don Tapscott, canadense e autor dos livros Wikinomics e Grown Up Digital)

Fonte: Revista Info - Junho/2010